Sentada estava, por cima da saudade demente. Ela ria-se na minha cara e eu sucumbia à sua maldade.
Eterna, a longa falta me fazia desesperar. Falei ao mar e o seu zumbido matou a réstia de felicidade que pairava.
Por certo me dei a conhecer ao céu que longe de uma camisola quente e de uma visão fria me trouxe o alento. Com ele recuperei o perdido sorriso que nada mais queria com a minha mente.
Turva e silenciosa, caminhava por entre nuvens de pó. E de rigor acertado aos meandros da paixão me deixei levar pelo que não tinha. Agora, ainda sentada na pedra que tem escrita a saudade, me despeço do mundo. Dou beijos ao ar e liberto a terra por entre os dedos.
Digo adeus e parto.
Até breve.
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